sábado, 17 de setembro de 2011

O jeitinho brasileiro de ser...

O Jeitinho brasileiro de ser...
O brasileiro carrega o estigma de povo hospitaleiro, sorridente, trabalhador e outros predicados. Eu creio que este rótulo aplicado ao povo, prejudicou em muito o crescimento cultural. Muito se fala da diversidade cultural brasileira,  afinal somos um país gigante, dividido em algumas regiões.
Mas eu quero falar a respeito de uma outra cultura (?), aquela que nos torna mau vistos em outros países: O nosso jeitinho brasileiro de ser... Digo isto pois já visitei alguns países, e quando as pessoas sabem que sou brasileiro, me olham com receio, como se eu transmitisse alguma doença contagiosa ( corrupção, trafico de drogas, prostituição ou má educação)
Quando eu menciono o termo “carioca”, de certa forma estou incluindo todo as regiões brasileiras, já que as estatísticas apontam inclusive que o Rio de Janeiro é a capital do nordeste...  Dizem os paulistas que trocamos o nosso tradicional “mermo” pelo “vixi”!
Mas a verdade é que o carioca de uns tempos pra cá, se tornou um povo espaçoso. Um exemplo: Se na rua um desconhecido lhe pedir algo, vamos supor um cigarro. Se você lhe der, ali já estará assinando a sua sentença, pois o carioca já percebeu que existe a possibilidade de invadir a sua privacidade. Se após receber o cigarro, você lhe der um tapinha no ombro, babou tudo. O cara já vai lhe chamar de grande amigo! O brasileiro deturpou o verdadeiro significado da palavra amizade. Resumiram tanto que qualquer um vira amigo em segundos!
Na condução então nem se fala... Existem assentos preferênciais para idosos, grávidas e pessoas com alguma deficiência motora.  As pessoas que não se encaixam nestas condições, não são proibidas de usar os assentos, porém o bom senso (?) exige que na presença de alguma pessoa que necessite do assento, que o ocupante o ofereça.  Mas fala sério, eu nunca vi ninguém fazer isto. Sou usuário de transportes diariamente, e JAMAIS vi isto acontecer! O brasileiro assume a postura do desinformado, não sabia que isto existia, ou então não havia percebido a informação visível a sua frente e tals. Não tem jeito mesmo!

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