sábado, 8 de outubro de 2011

As mães de 3 horas ao dia...

O que as pessoas não percebem...
Minha esposa encontrou com uma antiga amiga. Esta amiga lhe perguntou o porque minha esposa havia deixado de trabalhar após a maternidade. A resposta de minha esposa foi direta: - “Abri mão de meu trabalho em favor de meus filhos (casal de gêmeos), pois ainda acredito que o papel da mulher tem um caráter nobre, muito acima de simplesmente ser reprodutora.”
De imediato, a sua amiga (da onça) disse-lhe que isto era uma coisa do passado e que deveria ter mais tempo para si mesma, e viver mais a vida.
- Eu mesma, disse a amiga, ponho a minha filha na creche as 07:00Hs e depois saio para o meu trabalho. Depois passo as 19:00Hs e a pego de volta. Desta forma consigo manter a minha vida praticamente como era antes da “maternidade”. Isto é muito melhor para mim! Você é uma louca por abrir mão de tudo assim, credo! Se eu faço o mesmo, estaria louca a esta altura.
As palavras de sua (ex) amiga, soaram como uma bomba na cabeça de minha esposa. Sendo a mesma uma pessoa culta,  conhecedora de outros países e culturas e que havia trabalhado com pessoas de mesmo porte. Aquelas palavras foram a constatação para o que minha esposa já questionava.
Em alguns instantes,  após digerir as palavras daquela criatura pseudo-materna, comentou:
- Concordo com você no sentido de que temos de ter realmente de levar a vida da melhor maneira possível. Porém discordo de você a partir do fator MATERNAL. Não vejo meus filhos como um fardo pesado a ser carregado, caso fosse este meu pensamento, eu teria optado por não tê-los. Não acho certo terceirizar precocemente a criação da personalidade nos frutos que gerei com amor e por amor. Não morri para a vida, mas sim me vejo como renascer em meus filhos, e para eles repasso meu conhecimento, carinho, amor. Sei reconhecer em instantes qualquer anormalidade que possa estar acontecendo com qualquer deles, e te garanto isto não me diminui, ao contrário me sinto gigante. Sei que os entregarei ao mundo em muito breve, mas a minha parte de prepará-los tenho feito com muito prazer, embora reconheça que o cansaço é grande. Mas a cada elogio que recebo pela educação e comportamento de meus filhos , sinto-me a mais feliz das mulheres.  Não querendo ser perfeita, acredito que o meu “sacrifício”(?), renderá a toda família, grandes frutos! Meus filhos possuem a personalidade da nossa família e não são uma cópia de personalidade de terceiros, como é bastante comum hoje em dia.
No seu caso, veja bem: Você entrega a sua filha as 07:00hs na creche e a pega de voltas as 19:00hs. Vamos supor que a menina durma as 22:00Hs. Então você é mãe por 3 horas do dia apenas. Desta forma é maravilhoso, dentro de sua forma de pensar. Sua inocente filha recebe por dia 12 horas de informações de terceiros, e apenas 3 horas de contato com a mãe (?)...
Após isto, despediram-se e cada uma seguiu o seu destino, já que a (ex) amiga estava atrasada para resgatar a menina na creche...

Meu comentário:
Talvez você que possa vir a ler este texto, não entenda o nosso ponto de vista, pois também está envolvido na  nova forma brasileira de pensar. Onde o egoísmo é a principal bandeira a ser levantada!
As famílias se degradam mais e mais, pela falta de atenção dos pais. Os novos pais, criaram um novo lema: Tenho de viver a vida intensamente!
Principalmente a mulher, se perdeu após conquistar a tão sonhada liberdade, que tanto foi pregada e defendida. Na tentativa de se equiparar aos homens, afundam-se mais em atitudes ridículas, não condizentes do status de célula principal da família. Dia após dia, deparo-me com criaturas que me levam ao repúdio, por suas atitudes, atos e gestos em público. Masculinizaram as mulheres brasileiras de tal forma, que ontem a noite ao passar pela Lapa (bairro boêmio carioca), havia uma destas criaturas femininas, com um copo de bebida na mão e na outra mão com a aliança de casada, segurava um celular e dava instruções ao filho de como retirar do freezer o alimento a ser aquecido no microondas...
Preciso falar mais??????